Há muitas sem respostas. Ouvidos moucos. Costas viradas.
Talvez porque pensem que sempre a caravana passa, imune ao ladrido.
Ouvem-se indagações constantes ou reclamações:
“Tratam-nos como a inimputáveis. Qualquer dia chamarão nossos pais”
O Ministério Público vai acompanhar a proposta de alteração de entrâncias do judiciário?
(Não se fala)
Serão criadas Promotorias de Justiça para as novas varas e comarcas?
(Não se discute)
Com tantas Promotorias vagas, como suprir a falta de Promotores?
(Não se pensa)
Haverá concurso para substitutos ou se verá ressurgir o tempo dos “ad hoc”?
(Não se comenta)
É possível suspender a movimentação para a segunda instância mais aquinhoada, em favor da primeira mais necessitada?
(Nem te conheço)
Nossos subsídios acompanharão o novo teto ou sofreremos corte para adequação à LRF?
(Silêncio. Silêncio e reprovação aos que indagam. Como indagam. Não, porque indagam. Isso, quando indagam. Qualquer coisa!)
Melhor não se ajustar à democracia do silêncio.
Dizem que só deus, no terceiro andar, tem todas as respostas.
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