terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Quem?


Qualquer integrante da carreira com mais de 10 anos de exercício funcional pode ser candidato ao cargo de Procurador-Geral de Justiça, no bem próximo dia 12 de maio de 2008. Os três candidatos mais votados comporão a lista tríplice, da qual o Governador, no prazo de 15 dias, escolherá e nomeará o chefe do Ministério Público; caso não o faça, será investido no cargo, automaticamente, o mais votado (LC 13/91, 7).

A chave de todo processo eleitoral está na unidade. Está na base, não no ápice. O poder reside na conduta do votante. Seu maior ou menor interesse, consciência, participação, disponibilidade, compromisso, podem determinar a qualidade dos eleitos e o acompanhamento crítico da execução dos mandatos. Nada que não seja fácil dizer da janela pra fora; difícil, às vezes, dentro de casa, onde olhares e mãos tão próximos atormentam a alma dos mais fracos.

Na última eleição, em 29/05/06, havia 265 eleitores. Votaram 239. Foram 12 votos em branco. E Francisco Barros foi eleito com 227 (95%) dos votos.

Para o pleito que se avizinha não se vislumbra outra candidatura única. Uns e outros falam em Francisco Barros (reeleição), Luiz Gonzaga, Rita de Cássia, Ednarg, Gladston, Eduardo Nicolau, Fátima Travassos, José Osmar e Branco. [Omitimos alguém?]. E podem surgir mais pré-candidatos.

Com poucos ou muitos candidatos, o importante vai ser tentar fugir do perfil de tantas eleições institucionais: insossas, amorfas, conteúdo protocolar, idéias sem debate. Porém, muito vai depender das exigências de quem tem o poder do voto.
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Um comentário:

Teomario Serejo Silva disse...

Vivemos, no Ministério Público maranhense, um momento em que se deseja poder optar, ter opções. Espero que hajam muitos candidatos, cada uma apresentando suas idéias e porpostas de como deve ser a nossa instituição. Isso certamente possibilitará a cada um de nós escolher o candidato que melhor possa representar e edificar o MInistério Público comprometido com a justiça social. Queremos um procurador-geral que escute a cada um promotor e/ou procurador de justiça; que conheça a realidade do dia-a-dia do promotor de justiça do interior; que não econOmize esforços para efetivamente garantir as condições de trabalhos aos promotores De justiça, seja na capital ou no interior; que coloque acima de qualquer outro, o compromisso com a instituição. Colegas é preciso refletir: A continuidade da ausência de equipamentos e/ou funcionários nos òrgãos de execução terá ligação direta com a escolha que fizermos para a chefia adminstrativa da Instituição. É hora de sermos maduros, nosso voto não pode está vinculado a um interesse singular, mas ao engradecimeto e compromisso do MINISTÉRIO PÚBLICO.