sábado, 26 de novembro de 2011

Valores


O promotor de justiça Cassius Guimarães Chai foi recentemente empossado (24/11) na Academia Imperatrizense de Letras (AIL), e, na ocasião, lançou o livro intitulado “Fotopoética”.

Na mesma data, a promotora de justiça Ana Luiza Almeida Ferro tomou posse (24/11) na presidência da Academia Maranhense de Letras Jurídicas, em solenidade realizada no Hotel Ponta D’Areia, em São Luís, sucedendo ao advogado Roque Pires Macatrão, para o biênio 2011/2012. (Leia o discurso de posse).

Cassius Chai vai ocupar a cadeira de número três, que pertenceu ao escritor Ulisses Azevedo Braga, cujo patrono é João Nogueira Rego.

Para Cassius Chai a motivação para a disputa da cadeira veio da intenção em realizar um trabalho estratégico dentro da instituição. “Como membro da academia o objetivo é estimular a produção de obras literárias e com isso, crescer junto com a Academia”, destacou.



Perfil de Cássius Guimarães Chai

Cassius Guimarães Chai é Doutor em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e pela Cardozo School of Law - Yeshiva University. É mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais. É graduado pela Universidade Federal do Maranhão, com especialização em Direito e Sociedade pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente, é professor Adjunto I do curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão, Campus Imperatriz. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Público: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito de Família e Teoria do Direito e da Constituição. Atua principalmente nos seguintes temas: controle da administração pública; controle de constitucionalidade e processo constitucional; relações e direitos familiares. É Promotor de Justiça do Ministério Público do Maranhão e participa do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral.


Perfil de Ana Luiza Almeida Ferro

Ana Luiza Almeida Ferro é titular da 16ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital e responde pela 15ª Promotoria Criminal. Na área jurídica, publicou os livros “O Tribunal de Nuremberg” (2002), “Escusas absolutórias no Direito Penal” (2003), “Robert Merton e o funcionalismo” (2004), “O crime de falso testemunho ou falsa perícia” (2004), “Interpretação constitucional: a teoria procedimentalista de John Hart Ely” (2008) e “Crime organizado e organizações criminosas mundiais” (2009). POÉTICA - Em sua obra poética, a autora transita por diversos gêneros de poesia, a exemplo de sonetos, poemas rimados, poemas em versos brancos e até experimentos de concretismo. Obras; “Odisséia Ministerial Timbira”. Os poemas “O náufrago”, “O náufrago II” e “O náufrago III” publicados na edição nº 30, da revista “Poesia Sempre”, editada pela Fundação Biblioteca Nacional. A escritora foi premiada em vários concursos literários, a exemplo do Concurso Epistolar Internacional para jovens, promovido pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, do Concurso Jovem Embaixador 1983, promovido por O Globo, entre outras instituições, e do V Concurso Raimundo Correa de Poesia.Formada em Letras e em Direito, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Ana Luiza Almeida Ferro é promotora de Justiça, mestre e doutora em Ciências Penais, pela Faculdade de Direito, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A autora é professora de Direito do Centro Universitário do Maranhão (Uniceuma) e da Escola Superior do Ministério Público do Maranhão. Também é membro da Academia Caxiense de Letras, na qual ocupa a Cadeira nº 9, e membro de honra da Sociedade Brasileira de Psicologia Jurídica (SBPJ). Integra, ainda, a Comissão Gestora do Programa Memória Institucional do Ministério Público do Maranhão, responsável pelo lançamento da obra Autos do processo-crime da Baronesa de Grajaú 1876-1877 (2009). Possui diplomas de inglês, na University of Cambridge (Inglaterra), e de francês, na Université de Nancy II (França). Igualmente estudou italiano, espanhol e alemão. Cursou disciplinas de pós-graduação em literatura, particularmente a inglesa e a americana, na University of Oregon, em Eugene, Oregon, nos Estados Unidos, em 1991.


MOMENTOS
de Cássius Guimarães Chai

“Tira da dor que afaga o peito...
Saca do peito a fiel adaga do desafago...
E do desapego ao ser, tira de si o que já não é...
Deixou de ser amante para se tornar amado,
Deixou de ser amado para se fazer distante,
E do momento que da boca um ao outro nutria,
Deixou que a indiferença se fizesse eterno,

Tomou do laço o passo do equilíbrio,
E fez do tropeço o passo do suspiro,
Subindo às linhas dos desencontros
Acabou no momento por convergir no convexo do não paralelo,
Sem sentido;
Do que pudera tornar-se dois,
Permitiu-se conversão em único,
Do instante a pausa gritando murmúrios,
Sem ouvir assumiu o canto,
De intenção sem lamento,
De direção sem sentido,
De acanho sem timidez,
De arroubo sem coragem,
Enfim, de seguro à perplexidade.

Acordado, sentiu-se,
Pequeno,
Mordaz,
Como uma colcheia perdida solitária no compasso,
Momento,
Sem companhia,
Desarmônica,
Anelo.”

Fontes: AMPEM, AMLJ e AIL

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