Vamos abrir porta,
janela, arejar a casa, ir à rua, num giro sem pressa. Desconter o
riso e lançar cumprimentos a um e outro. Esquecer o ontem na
despensa dos ontens, e desembrulhar o celofane do dia, buscando
palavras para as ideias que não morreram, ainda. Calar esta mudez
incômoda.
Esses meses e meses sem
nada escrever, confesso, têm me envelhecido a alma. Vezes retornei
aqui, elaborei pensamentos, mas não laborei a página, e tudo
continuou nada, pois não há aplicativo para upload e download de pensamentos.
Morri de desinspiração,
mas não quero morrer. Por isso, recomeço, da lona.
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