tag:blogger.com,1999:blog-2927260603526730104.post5444150251517580160..comments2023-04-16T06:20:33.462-03:00Comments on O Parquet: Autofagia ministerialoparquethttp://www.blogger.com/profile/15311071878471550764noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-2927260603526730104.post-64370983701147605972010-03-31T18:00:24.870-03:002010-03-31T18:00:24.870-03:00Para mim, uma mera leitora do blog, que não faz pa...Para mim, uma mera leitora do blog, que não faz parte da "classe", é realmente um pouco difícil entender o que propõe o autor do texto. Leio sobre uma proposta de "pacificação da classe" e algumas alusões quanto ao foco das contendas ministeriais, estando estas na eleição "democrática" de membros para compor a Administração Superior do MP e honestamente não consigo compreender qual é, de fato, o projeto de Ministério Público aventado pelo subscritor do post. Ainda mais quando, como pano de fundo, está a eleição para Procurador Geral de Justiça, e não para Presidente da AMPEM. A mim, enquanto leiga no assunto disputas ministeriais, parece um pouco estranho pensar no Procurador Geral de Justiça enquanto responsável por cuidar e zelar pelo “elo de ligação da classe”, afinal, eu sempre pensei que a tarefa do chefe do Ministério Público, dentre outras, era zelar pela “Instituição Ministério Público”, e não pelo bem-estar e convivência harmônica dos seus membros. Para mim, essa tarefa incumbiria mais ao Presidente da Associação de Classe do que ao Chefe da instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Mas como havia dito antes, posso estar errada, afinal, o que eu entendo sobre isso, não faço parte da corporação, certo?! E como quem não faz parte, chego mesmo a entender serem salutares as divergências havidas no seio de instituição composta por membros independentes e altivos, chego a pensar que podem ser a base para o crescimento e debate comprometido com o alcance de um Ministério efetivamente Público. Confesso, e talvez não devesse, que ao ler o citado texto cheguei a pensar que o projeto proposto tratava-se de um Ministério Privado, ou um Mistério Público, com as contendas ministeriais sendo discutidas em reuniões fechadas, com sugestões oficiosas sobre eventual resolução das intrigas ministeriais, mantendo-se assim a sociedade a parte de assuntos que sugestivamente não lhe interessam, porque as entranhas do Ministério Público só dizem respeito a seus membros de vanguarda. Afinal, roupa suja deve-se lavar em casa, sem a participação da inconveniente opinião pública. Mas, ao final, ainda não consegui compreender, muito menos me convencer, apesar da eloqüência do articulado texto, que eu não devo me interessar em saber o que acontece com o Ministério Público maranhense. Eu, como cidadã intrometida que sou, gostaria sim de obter esclarecimentos sobre o por quê de uma reforma que deveria durar aproximadamente 270 dias, estar durando mais de 2 anos, sem nenhum horizonte de finalização. Gostaria de saber mesmo por que só agora, no foco de uma eleição, a maioria de seus membros vem a público discutir algo que se arrasta há mais de 2 anos. E, claro, falo da maioria dos membros porque acompanho o blog e vejo que o Dr. Juarez cutuca o espeto de pau antes mesmo que este fosse interditado para reformas. A pergunta que eu faço é, por que o restante dos membros, apesar do desconforto em atuar de improviso no Garden Shopping, não haviam vindo a público há mais tempo, saído das reuniões fechadas de classe e largado os ofícios indignados, e mostrado sua insatisfação à sociedade maranhense, à qual, acreditem ou não, devem sim prestar contas, pois são agentes políticos no exercício de função pública. Então, sem mais divagações, eu realmente gostaria de saber a que projeto de Ministério Público o autor do texto se refere, porque eu, como cidadã, discordo que o Ministério Público pertença apenas a seus membros. Chego mesmo a me iludir que ele pertence e serve à sociedade. Mas, como disse antes, posso estar completamente enganada, afinal, não entendo muito do assunto, sendo esta apenas a opinião de alguém que pouco compreendeu sobre o projeto de Ministério Público desenhado no escrito que acaba de ler. <br /><br />Cláudia Santos<br />claudiac_slz@hotmail.comAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2927260603526730104.post-44064333720825363542010-03-31T16:44:58.221-03:002010-03-31T16:44:58.221-03:00Parabéns ao colega José Cláudio Cabral, que de for...<br>Parabéns ao colega José Cláudio Cabral, que de forma simples e objetiva descreveu com bastante fidedignidade o que vem ocorrendo no MP timbira. Embora um pouco mais novo, também era um idealista ao ingressar na carreira, pois desde estudante sempre tive notícia do MP maranhense como sendo de vanguarda. Hoje, observo que as práticas que tanto combato nas eleições municipais são lamentavelmente repetidas dentro da instituição que, paradoxalmente, foi concebida com outro viés. Ao menos os pobres se deixam vender porque passam fome... Lamento muito, ainda, que a imensa maioria dos colegas leiam este maravilhoso espaço idealizado por Juarez, mas que somente uma pequena minoria tenha coragem de nele se manifestar, de expor suas idéias. "Paz sem voz não é paz, é medo". Já diria a letra da canção do grupo O Rappa. O clima de competição, o separatismo inconcebível entre Adm. Superior e AMPEM, os repetidos puxões de orelha aos membros, em público, seja em simpósios, seja em mutirões, são circunstâncias que tendem a afastar os colegas dos eventos patrocinados pela instituição, e assim contribuir para os seus esvaziamentos. A propósito da nota sobre o espeto de pau, fico me perguntando se foi justo tomar conhecimento de todos aqueles fatos pela imprensa. Por que, afinal, nunca fomos chamados, em reunião reservada, para tomarmos cabo dos acontecimentos? Aliás, porque estes fatos vieram à tona somente agora? É tempo de reflexão. Tempo de sabermos de onde viemos e para onde queremos ir. Se unidos já é difícil lutar contra todas as forças que se lançam contra nós, que dirá separados....Marco Antonio Santos Amorimnoreply@blogger.com