Pode ser. Talvez sim. Talvez não. O jornalista Itevaldo Júnior noticia que pode estar sendo investigado, espionado, bisbilhotado, em razão de suas postagens relativas ao Ministério Público. Teriam contratado um detetive ou algo do gênero para as diligências. Até aí... Porém, esclarece que “soube por procuradores, promotores, juízes, jornalistas que [...] mandaram interceptar centenas de telefones.” E complementa: “Na sexta-feira, um procurador me disse que tinha absoluta certeza que o seu celular estava grampeado.” O jornalista tem direito ao sigilo da fonte; evidente. Mas a certeza absoluta, nesses casos, não pode conviver com o silêncio do Procurador (de Justiça, presume-se). Afinal, senta-se à mesa do poder, no Colégio de Procuradores, com todos os outros, onde não há subalternos. Talvez tenha razões para silenciar, ou tenha dúvidas sobre sua certeza. Qual?
Um comentário:
Alguém saberia dizer se o MP já passou por tanta lameira antes de junho de 2008?
Postar um comentário