Chega o tempo do desassossego. Ainda bem ou ainda mal. Depende de como se encarar uma eleição. Em maio, teremos novo Procurador-Geral. Para alguns, mera disputa de poder pelo poder, ou oportunidade de revigorar a instituição.
Temos saudado com esperança o surgimento de pré-candidatos. Que sejam vários. Que saiam da toca do silêncio e estejam propensos ao debate. Que abandonem os discursos infantis das juras de boa vontade. Que não emasculem o confronto de idéias em nome de uma falsa harmonia. Que tenham medo.
Medo dos sanguessugas, que sempre atracam suas ventosas em qualquer um que chegue ou cheire a poder. Empossado, um Procurador-Geral [bem assim outros dirigentes] tem pouco mais de 24 horas para governar. Se não age nesse exíguo tempo, adeus!, passa a ser governado. E o círculo de poder lhe confere o grau de mordomo das vaidades alheias e próprias, em sacrifício daquelas juras de democracia, respeito e isonomia. Principalmente, se no alforje embaralhar o sim e o não.
Maio está bem aí. E é esperada a participação ativa do maior número de colegas nesse processo. Pra fazer a diferença!
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