O
promotor de justiça Cassius Guimarães Chai foi recentemente
empossado (24/11) na Academia Imperatrizense de Letras (AIL), e, na ocasião, lançou o livro intitulado “Fotopoética”.
Na mesma
data, a promotora de justiça Ana Luiza Almeida Ferro tomou posse
(24/11) na presidência da Academia Maranhense de Letras Jurídicas,
em solenidade realizada no Hotel Ponta D’Areia, em São Luís,
sucedendo ao advogado Roque Pires Macatrão, para o biênio
2011/2012. (Leia o discurso de posse).
Cassius
Chai vai ocupar a cadeira de número três, que pertenceu ao escritor
Ulisses Azevedo Braga, cujo patrono é João Nogueira Rego.
Para
Cassius Chai a motivação para a disputa da cadeira veio da intenção
em realizar um trabalho estratégico dentro da instituição. “Como
membro da academia o objetivo é estimular a produção de obras
literárias e com isso, crescer junto com a Academia”, destacou.
Perfil
de Cássius Guimarães Chai
Cassius
Guimarães Chai é Doutor em Direito pela Universidade Federal de
Minas Gerais e pela Cardozo School of Law - Yeshiva University. É
mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas
Gerais. É graduado pela Universidade Federal do Maranhão, com
especialização em Direito e Sociedade pela Universidade Federal de
Santa Catarina. Atualmente, é professor Adjunto I do curso de
Direito da Universidade Federal do Maranhão, Campus Imperatriz. Tem
experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Público:
Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito de Família e
Teoria do Direito e da Constituição. Atua principalmente nos
seguintes temas: controle da administração pública; controle de
constitucionalidade e processo constitucional; relações e direitos
familiares. É Promotor de Justiça do Ministério Público do
Maranhão e participa do Movimento de Combate a Corrupção
Eleitoral.
Perfil
de Ana Luiza Almeida Ferro
Ana Luiza
Almeida Ferro é titular da 16ª Promotoria de Justiça Criminal da
Capital e responde pela 15ª Promotoria Criminal. Na área jurídica,
publicou os livros “O Tribunal de Nuremberg” (2002), “Escusas
absolutórias no Direito Penal” (2003), “Robert Merton e o
funcionalismo” (2004), “O crime de falso testemunho ou falsa
perícia” (2004), “Interpretação constitucional: a teoria
procedimentalista de John Hart Ely” (2008) e “Crime organizado e
organizações criminosas mundiais” (2009). POÉTICA - Em sua obra
poética, a autora transita por diversos gêneros de poesia, a
exemplo de sonetos, poemas rimados, poemas em versos brancos e até
experimentos de concretismo. Obras; “Odisséia Ministerial
Timbira”. Os poemas “O náufrago”, “O náufrago II” e “O
náufrago III” publicados na edição nº 30, da revista “Poesia
Sempre”, editada pela Fundação Biblioteca Nacional. A escritora
foi premiada em vários concursos literários, a exemplo do Concurso
Epistolar Internacional para jovens, promovido pela Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos, do Concurso Jovem Embaixador
1983, promovido por O Globo, entre outras instituições, e do V
Concurso Raimundo Correa de Poesia.Formada em Letras e em Direito,
pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Ana Luiza Almeida
Ferro é promotora de Justiça, mestre e doutora em Ciências Penais,
pela Faculdade de Direito, da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG). A autora é professora de Direito do Centro Universitário do
Maranhão (Uniceuma) e da Escola Superior do Ministério Público do
Maranhão. Também é membro da Academia Caxiense de Letras, na qual
ocupa a Cadeira nº 9, e membro de honra da Sociedade Brasileira de
Psicologia Jurídica (SBPJ). Integra, ainda, a Comissão Gestora do
Programa Memória Institucional do Ministério Público do Maranhão,
responsável pelo lançamento da obra Autos do processo-crime da
Baronesa de Grajaú 1876-1877 (2009). Possui diplomas de inglês, na
University of Cambridge (Inglaterra), e de francês, na Université
de Nancy II (França). Igualmente estudou italiano, espanhol e
alemão. Cursou disciplinas de pós-graduação em literatura,
particularmente a inglesa e a americana, na University of Oregon, em
Eugene, Oregon, nos Estados Unidos, em 1991.
MOMENTOS
de
Cássius Guimarães Chai
“Tira
da dor que afaga o peito...
Saca do
peito a fiel adaga do desafago...
E do
desapego ao ser, tira de si o que já não é...
Deixou de
ser amante para se tornar amado,
Deixou de
ser amado para se fazer distante,
E do
momento que da boca um ao outro nutria,
Deixou
que a indiferença se fizesse eterno,
Tomou do
laço o passo do equilíbrio,
E fez do
tropeço o passo do suspiro,
Subindo
às linhas dos desencontros
Acabou no
momento por convergir no convexo do não paralelo,
Sem
sentido;
Do que
pudera tornar-se dois,
Permitiu-se
conversão em único,
Do
instante a pausa gritando murmúrios,
Sem ouvir
assumiu o canto,
De
intenção sem lamento,
De
direção sem sentido,
De acanho
sem timidez,
De
arroubo sem coragem,
Enfim, de
seguro à perplexidade.
Acordado,
sentiu-se,
Pequeno,
Mordaz,
Como uma
colcheia perdida solitária no compasso,
Momento,
Sem
companhia,
Desarmônica,
Anelo.”
Fontes: AMPEM, AMLJ e AIL
Nenhum comentário:
Postar um comentário