As cenas seriam do início de 2007. Uma pândega carnavalesca, talvez. Dessas em que muitos adotam condutas duvidosas sob as hostes de Momo, ou delas se aproveitam. Mas, não é isso o que interessa.
Faz tempo, atos do Ministério Público e do Judiciário incomodam o prefeito Joaquim Umbelino Ribeiro. Ele e os seus, porém, se sentem mais à vontade para combatê-los no pegajoso terreno do passionalismo da política municipal. Nesse pântano, abandona-se o uso da razão, para ter sempre razão.
Sob grosseira dissimulação, uma das músicas daquele festim atingia a promotora Samira Mercês dos Santos; lançavam vitupérios a ela e ao juiz Luiz Carlos Licar Pereira.
“Eu ganhei uma espingarda / Foi uma vergonha sim / O tiro saiu à toa / Essa mira não é boa / Essa mira é ruim / Vá pra puta que pariu.”
No último dia 04/06, o promotor Emmanuel José Peres Netto Guterres Soares ajuizou representação para impedir a distribuição irregular de combustível, razão para ele, o magistrado e funcionários serem achacados pelos umbelinistas.
A Procuradoria Regional Eleitoral pediu à Polícia Federal que investigue a ocorrência de crime eleitoral.
A Associação do Ministério Público e a Associação dos Magistrados requereram ontem (25/06), à Procuradora-Geral de Justiça, a adoção de providências para investigar os fatos e responsabilizar os autores de eventuais delitos contra a promotora e o juiz. Respeito!
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