quarta-feira, 18 de abril de 2007

Grampos

Na postagem anterior, louvamos o fato de que "por essas bandas nunca se ouviu falar em venda de sentenças, nem de liminares, ou de embargos engavetórios." Dois dias após (13/04), eclodiu o escândalo em que se diz que o ministro do STJ, Paulo Medina, e seu irmão, Virgílio Medina, com a participação do desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, José Eduardo Carreira Alvim, eram peças fundamentais do esquema de venda de liminares para a máfia dos bingos, de acordo com o inquérito de 2.878 páginas da Polícia Federal.

A PF obteve os detalhes da operação que teria acertado o pagamento de R$ 1 milhão ao advogado Virgílio Medina porque instalou, com autorização do Supremo Tribunal Federal, escutas ambientais no escritório do advogado e do desembargador Carreira Alvim. Conforme os grampos telefônicos, Virgílio chegou a pedir R$ 1 milhão - depois reduzido para R$ 600 mil - para obter de seu irmão, Ministro Paulo Medina, uma decisão favorável à empresa Betec Games, dona de caça-níqueis apreendidos por decisão judicial no Rio. (Fonte: O Estado de São Paulo)

No Maranhão, máfia dos bingos se desconhece, mas num passado pouco remoto, aquelas decisões que tiravam e colocavam prefeitos não cheiravam bem. E, até hoje, certas liminares envolvendo a viúva não deixam boa impressão. Faltam grampos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Juarez, dizem que há um "negócio do china" no sodalício estadual.Cala-te boca!

Anônimo disse...

a operação de hoje da PF deve estar fazendo essa turma da máfia dos prefeitos tttrrrreeeemmmeer. Deve ter muita gente saindo para lugar inecrto e nao sabido. É so o começo, e começou bem. BARBAS DE MOLHO E CABEÇAS VAO ROLAR