terça-feira, 29 de setembro de 2009

Conhecidos e desconhecidos

Do colega Francisco Teomário Serejo Silva, Promotor de Justiça em Imperatriz:

Hora de eleição para o CSMP. Qual o critério de escolha predominante no eleitorado: votar em determinado candidato porque representa a possibilidade de mudança, ou votar em determinando candidato porque vê a possibilidade de "merecer" dele o "apoio" em remoções e promoções?

Será que temos como eleitores a postura que exigimos do eleitorado na escolha de representantes políticos (executivo e legislativo)? E dos candidatos ao CSMP exigimos postura de respeito aos compromissos de campanha? Afinal, deveríamos ser eleitores preparados, críticos, independentes e exigentes, pois somos detentores de formação superior, somos Promotores e Promotoras de Justiça.

Por que, então, reeleger conselheiros que não cumprem sequer com um sexto dos compromissos firmados em eleições anteriores? Por que reelegemos conselheiros que já deram o atestado de que não lêem sequer os relatórios confeccionados pela corregedoria quanto à vida funcional do candidato à promoção ou remoção? Por que reelegemos conselheiros que sequer justificam seus votos nos procedimentos de promoção ou remoção?

Por que, com pouquíssima variação, se repetem os nomes de sempre como candidatos? Será que é simplesmente por desinteresse dos demais que estão legitimados a candidatar-se?

Talvez se fosse dado, pela classe, conceito às atuações dentro do CSMP nos últimos dez anos, muita gente estaria correndo risco de reprovação.

Em período de eleição, muitos candidatos apresentam propostas e fazem discursos de avanços, mas depois tudo muda, volta a predominar outra realidade. Em eleições passadas teve candidato que afirmou que usaria até data-show para fundamentar seus votos. Jamais vi isso acontecer nas reuniões do Conselho.

Dentre tantos (candidatos) já conhecidos, prefiro ficar com os desconhecidos, na esperança de que serão e farão diferente (melhor).

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