Inimigo envolvente, o tempo roubava-lhe os quinhões do presente, com promessas de recompensas adiante. Encenava a farsa, dia após dia, mas, à noite, amargava suas mãos vazias de futuro. O não dito, o não feito, abortos terapêuticos de sua vontade lassa, eram choros dolentes, acalantados com a promessa de um novo dia. Nem os raios atapetavam o solo, apressava-se a conjugar seu protelar em tempos e modos. Era disso que vivia, do porvir. Que pena!, morreu, ontem. Mas, por incrível, só irá a sepulcro amanhã.
domingo, 22 de agosto de 2010
Amanhã
Inimigo envolvente, o tempo roubava-lhe os quinhões do presente, com promessas de recompensas adiante. Encenava a farsa, dia após dia, mas, à noite, amargava suas mãos vazias de futuro. O não dito, o não feito, abortos terapêuticos de sua vontade lassa, eram choros dolentes, acalantados com a promessa de um novo dia. Nem os raios atapetavam o solo, apressava-se a conjugar seu protelar em tempos e modos. Era disso que vivia, do porvir. Que pena!, morreu, ontem. Mas, por incrível, só irá a sepulcro amanhã.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Juarez, também assim vive o servidor do MPMA
Vivemos de promessas... mãos vazias
O amanhã será melhor... trabalhemos
Alguém recebeu uma medalha... não foi um servidor
Trabalhem!
Uma classe recebeu novo aumento... não foi a dos servidores
Saiu o eleitoral... não é pra vocês... seus servidores
Vamos ver o cofre
Amanhã será a vez de vocês
Mais um dia... e mais outro
... morreu mais um servidor
... mais um se foi na esperança
O amanhã não chega nunca
quando se é servidor deste MP.
Postar um comentário