quinta-feira, 22 de maio de 2008

Talvez


Talvez, ignaro, frutifique em irresignações, mas não me ajusto ao silêncio. Nós ou vós estamos perdidos, confusos, desnorteados. Que seja eu, para preservar-vos o galardão. Porém, permissa venia, o dicionário diz que alternar é revezar; é fazer surgir ora uma, ora outra coisa.

Se as remoções devem obedecer à alternância dos critérios de antiguidade e merecimento, como aceitar que as três últimas na entrância inicial tenham sido pelo mesmíssimo critério?

Matinha – merecimento
Icatu – merecimento
Buriti – merecimento

A ordem lógica legal exigiria Icatu no critério de antiguidade.

Caríssimos colegas Conselheiros, edital é mero instrumento de publicidade, é meio; a remoção é o fim. Respeitar aquele, em detrimento deste, arranha o vidro do bom-senso, eleva a grita dos despertos.

Se capitulam os Chefes, mantemos a insubordinação. Clamaremos alhures: onde já disseram que a legalidade nem sempre deve ser respeitada; que o merecimento depende do “a quem interessa” (AQI). Mas, vamos lá! Talvez revelem nossa tiflose.
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