A oração diz “compreender, que ser compreendido”. Devemos fazer um esforço a mais. Tentar, pelo menos. Mesmo que seja em vão.
Podemos começar com um exercício:
Compreender por que dois promotores de justiça foram (com passagens e diárias*) assessorar a Procuradora-Geral de Justiça, na reunião ordinária do CNPG ― Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União, na Paraíba?
Por alguma razão, o sítio do MPMA noticiou de outra forma: “A procuradora-geral de Justiça do MPMA, Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro participa da reunião assessorada pela coordenadora da PGJ, a promotora de Justiça Núbia Zeile Pinheiro Gomes.”
Solução do exercício:
Devemos aceitar que eram dois assessores mais uma assessora e, com isso, afastar qualquer especulação se aqueles tinham algum interesse familiar na terra de João Pessoa.
(*Portarias 2827/2010 e 2853/2010)
Um comentário:
Compreender?! Tá difícil! Não há como explicar a necessidade de três assessores para participar de uma corriqueira reunião do Colégio de Procuradores Gerais. Uma foi para segurar […] e acompanhar [...], como sempre. E os outros dois? Acredito que um dos neófitos paraibanos deve ser muito qualificado, pois já é a segunda vez que ele é convocado para fazer assessoramento. Uma vez foi em Brasília, fazendo "assessoramento parlamentar" e agora "assessoramento turístico". Depois os novatos ficam reclamando que estão sendo discriminados pelos colegas... Chega a ser vergonhosa tanta falta de [...].
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