Empresa paulista com 45 mil empregados tem 5.400 afastados (13%) sob a alegação de problemas de saúde. Descobre, no entanto, que quase metade desses goza de perfeita saúde. Pagos, não trabalham.
Você assume a direção da empresa. Faz o quê? Rola cabeças dos envolvidos, dos maus gestores, dos coniventes? Ou...
Os fatos foram apurados nos últimos dois meses. Mas, desculpe, a “empresa” é pública. É o Tribunal de Justiça de São Paulo.
Indagado sobre punições administrativas, seu novo presidente, Antonio Carlos Viana Santos, mostrou a "disposição":
“Eles estavam acobertados por laudo médico do Departamento de Saúde do Estado. Vai fazer o quê? Não vejo nenhuma produtividade em se abrir processo disciplinar ou representar contra os médicos do Estado. Fizemos um apanhado geral, sem individualização de cada um. Só de voltarem já vejo aí uma sanção, uma punição. E muitos voltaram espontaneamente. Foi só fiscalizar, avaliar. Não posso ficar olhando para o retrovisor, eu olho para o para-brisas. Mais de dois mil servidores já retomaram suas atividades. Não pretendo fazer auditorias, não vou fazer caça às bruxas...” (entrevista ao jornalista Fausto Macedo, de “O Estado de São Paulo”)
Não duvidamos que centenas de “empresas” iguais a essa, país afora, façam a alegria de muita gente. Afinal, dinheiro público tem padrinhos e afilhados.
Você assume a direção da empresa. Faz o quê? Rola cabeças dos envolvidos, dos maus gestores, dos coniventes? Ou...
Os fatos foram apurados nos últimos dois meses. Mas, desculpe, a “empresa” é pública. É o Tribunal de Justiça de São Paulo.
Indagado sobre punições administrativas, seu novo presidente, Antonio Carlos Viana Santos, mostrou a "disposição":
“Eles estavam acobertados por laudo médico do Departamento de Saúde do Estado. Vai fazer o quê? Não vejo nenhuma produtividade em se abrir processo disciplinar ou representar contra os médicos do Estado. Fizemos um apanhado geral, sem individualização de cada um. Só de voltarem já vejo aí uma sanção, uma punição. E muitos voltaram espontaneamente. Foi só fiscalizar, avaliar. Não posso ficar olhando para o retrovisor, eu olho para o para-brisas. Mais de dois mil servidores já retomaram suas atividades. Não pretendo fazer auditorias, não vou fazer caça às bruxas...” (entrevista ao jornalista Fausto Macedo, de “O Estado de São Paulo”)
Não duvidamos que centenas de “empresas” iguais a essa, país afora, façam a alegria de muita gente. Afinal, dinheiro público tem padrinhos e afilhados.
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