Fátima Travassos é a Procuradora-Geral de Justiça. Agrade ou desagrade, estará à frente do Ministério Público pelos próximos dois anos. Sua nomeação seguiu a regra constitucional (CF, 128, § 3º) que combatemos. Nem agora, nem em 2008, não aplaudimos a nomeação, em que não foi a mais votada. No entanto, se tem o mandato, cabe-nos somar esforços para que o desempenhe bem ou melhor, se possível. Isto poderá ser viável se em algum lugar do espelho reluzir o espectro da autocrítica. Seria bom que, pelo menos, tentasse; e, na pretensão de alcançar resultados satisfatórios, apeasse desse mister os que manipulam interesses ou vivem para assentir. Se dobrar esforços, poderá enxergar os que desprezam tintas, bandeiras ou rótulos, porque só desejam ver sua instituição mais republicana, madura e unida de propósitos. Do contrário, que tudo arda, o mais lentamente possível, na insaciável fogueira das prolíferas vaidades. Porque torcemos por um mandato de sucesso institucional, proclamamos votos de boa sorte!
Um comentário:
Parabéns amigo Juarez pelo texto isento, sereno e otimista. Aliás, suas marcas. Somente assim construiremos um Ministério Público efetivamente alinhado ao perfil constitucional e aos anseios da sociedade.
Encerrado o processo de escolha, resta-nos retomar em toda sua intensidade o processo de transformação social, nosso mister constitucional.
Parabéns ao MP que exerceu a democracia em sua plenitude, conforme as regras do jogo. Assim, vencemos todos nós e damos exemplo de que praticamos o que discursamos.
Saudações a todos.
Sandro Bíscaro.
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