sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Do tamanho da alma


[23:47] Uma competição. Só quem já disputou conhece a gangorra de ritos que a envolve. Alegria, drama, dor, comédia, felicidade, companheirismo, desespero, superação. Vivemos tudo isso em menos de 48 horas.

Nas três categorias, livre, master e supermaster, estamos eliminados. Na livre, o Amapá não entrou em campo e, pela interpretação do regulamento, a vaga coube ao Tocantins. No master, hoje à noite, batíamos São Paulo por 2 x 0, cedemos o empate e fomos consumidos nos pênaltis. No supermaster, à tarde, vencemos Mato Grosso do Sul por 2 a 1, mas os adversários da chave, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, de posse do nosso resultado, para não correrem riscos, fizeram o “jogo de compadres” do 0 x 0 que classificaria a ambos.

Não somos profissionais, não temos contratos ou patrocínios a defender, nem há prêmios milionários em jogo. É um torneio de congraçamento. Utilizamos nossas cotas de falhas, mas, também, é provável que os adversários tenham empolgado seus acertos.

Superadas as emoções que não queríamos tão perto ou tão cedo, deve sobrelevar-se a gratidão a todos os colegas que, superando limitações técnicas e físicas, tornaram esses dias mais cheios de vida, ricos das histórias que debulharemos no futuro, com todos os outros personagens: o Gonzaga, o Ricardo, o Serginho, o Joelson, além dos nossos familiares, que já tencionavam supor erráramos a profissão.

Ninguém perde. Há sempre um sorriso amigo para nos dizer: valeu! Pois “tudo vale à pena se a alma não é pequena”. E nossa vitória completa quando sorrimos de volta: valeu!


Valeu, galera!


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