Há promotores e juízes que se sentem vivamente incomodados com o chamado TQQísmo. É que, mesmo trabalhando com afinco e cumprindo seus expedientes, pagam a fatura pelo comportamento indolente de alguns de seus pares: a troça provoca risos em qualquer ambiente social que frequentem.
Não é pra menos. Nesta quarta (15/07), o jornalista Itevaldo Júnior postou pequena crônica de viagem sob o título “É o fim do TQQ?”, a propósito da qual o leitor Celso Henrique fez o seguinte comentário:
“Enquanto o Ministério Público e o Judiciário maranhenses não derem o exemplo, eles não terão respaldo ético e moral para cobrar de ninguém. Receber sem trabalhar é improbidade porque viola o princípio da eficiência (art. 37, CF). Todo mortal trabalha de segunda a sexta e ainda leva trabalho para casa. Por que logo eles, que ganham os maiores salários do Brasil, se acham no direito de trabalhar uma, duas ou três vezes por semana. E ainda tem gente que justifica esse absurdo. A OAB tem que pegar certidões de que os juízes estão ausentes e mandar para o CNJ. E se alguém é preso ou precisar de mandado de segurança enquanto o juiz estiver na capital?”
Confira a postagem:
“Os juízes e promotores TQQ são um fenômeno. Os TQQ’s são aqueles promotores e juízes que vão as comarcas apenas nas terças, quartas e quintas-feiras. Mas, essa criação prodigiosa aproxima-se do fim.
Eles não findarão. Testa-se um novo estágio. Teremos os TQ e ou os QQ. Os localizei em duas cidades na semana passada. Numa o juiz e o promotor trabalham somente às terças e quartas-feiras. Numa outra, nas quartas e quintas-feiras temos o juiz.
Não acreditei. Incrédulo, busquei no pároco local – um velho amigo do meu pai – a confirmação da dupla TQ. O clérigo respondeu-me positivamente.
Soube que o Prefeito do município já era adepto do TQ. Na cidade ele aparece nas terças e quartas. Nos demais dias está em viagens para São Luís ou Brasília (DF) em busca de recursos e melhores dias para o povo do lugar.
Na outra cidade o promotor é tradicional, mantêm o TQQ. Já, o juiz avançou para o inédito QQ, trabalho somente as quartas e quintas-feiras na comarca. Lembremos que juízes e promotores cultivam o nobre hábito de levarem trabalho para casa.
Ao padre prometi silêncio sobre os nomes das cidades dos juízes e promotores TQ e QQ. Até que ele represente às Corregedorias de Justiça e a do Ministério Público.
Pedi urgência. Ele sorriu. Indagou-me porque meu filho?
− É que soube que as duas Câmaras municipais têm somente uma sessão legislativa semanal. Prefiro que eles copiem o expediente do prefeito e não o dos vereadores, respondi.”
Alguém quer fazer uso da palavra?
Não é pra menos. Nesta quarta (15/07), o jornalista Itevaldo Júnior postou pequena crônica de viagem sob o título “É o fim do TQQ?”, a propósito da qual o leitor Celso Henrique fez o seguinte comentário:
“Enquanto o Ministério Público e o Judiciário maranhenses não derem o exemplo, eles não terão respaldo ético e moral para cobrar de ninguém. Receber sem trabalhar é improbidade porque viola o princípio da eficiência (art. 37, CF). Todo mortal trabalha de segunda a sexta e ainda leva trabalho para casa. Por que logo eles, que ganham os maiores salários do Brasil, se acham no direito de trabalhar uma, duas ou três vezes por semana. E ainda tem gente que justifica esse absurdo. A OAB tem que pegar certidões de que os juízes estão ausentes e mandar para o CNJ. E se alguém é preso ou precisar de mandado de segurança enquanto o juiz estiver na capital?”
Confira a postagem:
“Os juízes e promotores TQQ são um fenômeno. Os TQQ’s são aqueles promotores e juízes que vão as comarcas apenas nas terças, quartas e quintas-feiras. Mas, essa criação prodigiosa aproxima-se do fim.
Eles não findarão. Testa-se um novo estágio. Teremos os TQ e ou os QQ. Os localizei em duas cidades na semana passada. Numa o juiz e o promotor trabalham somente às terças e quartas-feiras. Numa outra, nas quartas e quintas-feiras temos o juiz.
Não acreditei. Incrédulo, busquei no pároco local – um velho amigo do meu pai – a confirmação da dupla TQ. O clérigo respondeu-me positivamente.
Soube que o Prefeito do município já era adepto do TQ. Na cidade ele aparece nas terças e quartas. Nos demais dias está em viagens para São Luís ou Brasília (DF) em busca de recursos e melhores dias para o povo do lugar.
Na outra cidade o promotor é tradicional, mantêm o TQQ. Já, o juiz avançou para o inédito QQ, trabalho somente as quartas e quintas-feiras na comarca. Lembremos que juízes e promotores cultivam o nobre hábito de levarem trabalho para casa.
Ao padre prometi silêncio sobre os nomes das cidades dos juízes e promotores TQ e QQ. Até que ele represente às Corregedorias de Justiça e a do Ministério Público.
Pedi urgência. Ele sorriu. Indagou-me porque meu filho?
− É que soube que as duas Câmaras municipais têm somente uma sessão legislativa semanal. Prefiro que eles copiem o expediente do prefeito e não o dos vereadores, respondi.”
Alguém quer fazer uso da palavra?
Nenhum comentário:
Postar um comentário