segunda-feira, 20 de julho de 2009

Só sessenta?

Alguém conhece argumento razoável, não corporativo, para explicar por que magistrados e membros do ministério público têm direito a 60 (sessenta) dias de férias anuais, quando o quinhão dos mortais é de 30 (trinta) dias.

3 comentários:

Unknown disse...

Composição: Marcelo Camello

Olha só, que cara estranho que chegou
Parece não achar lugar
No corpo em que Deus lhe encarnou
Tropeça a cada quarteirão
Não mede a força que já tem
Exibe à frente o coração
Que não divide com ninguém

Tem tudo sempre às suas mãos
Mas leva a cruz um pouco além
Talhando feito um artesão
A imagem de um rapaz de bem

Olha ali, quem tá pedindo aprovação
Não sabe nem pra onde ir
Se alguém não aponta a direção
Periga nunca se encontrar
Será que ele vai perceber?
Que foge sempre do lugar
Deixando o ódio se esconder

Talvez se nunca mais tentar
Viver o cara da TV
Que vence a briga sem suar
E ganha aplausos sem querer

Faz parte desse jogo
Dizer ao mundo todo
Que só conhece o seu quinhão ruim
É simples desse jeito
Quando se encolhe o peito
E finge não haver competição
É a solução de quem não quer
Perder aquilo que já tem
E fecha a mão pro que há de vir.

Patrício Ribeiro Félix

Gilberto de Moura Lima disse...



Se é razoável eu não sei.
Posso afirmar que aprecio muito o direito de gozar férias de 60 dias, pois, a final de contas, desempenho uma carga de trabalho estressante.

Não só magistrados e membros do MP desfrutam de tal regalia. Os parlamentares também.

Sobre essa questão, ao que parece, o Sr. Juarez Medeiros é contra tal direito, não obstante, fica a indagação, pois muitas pessoas gostariam de saber. O que o ilustre membro do MP timbira faz com os 30 dias a mais de férias que anualmente tem direito e o respectivo abono?

Gilberto de Moura Lima, magistrado

o editor do blog disse...



"Magistrado, os leitores deste blog gostariam de saber..."

(Lamentamos não poder liberar o comentário assim iniciado. O editor do blog esclarece que não são publicados cometários anônimos. Somos gratos pela compreensão).