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segunda-feira, 20 de julho de 2009
Só sessenta?
Alguém conhece argumento razoável, não corporativo, para explicar por que magistrados e membros do ministério público têm direito a 60 (sessenta) dias de férias anuais, quando o quinhão dos mortais é de 30 (trinta) dias.
Olha só, que cara estranho que chegou Parece não achar lugar No corpo em que Deus lhe encarnou Tropeça a cada quarteirão Não mede a força que já tem Exibe à frente o coração Que não divide com ninguém
Tem tudo sempre às suas mãos Mas leva a cruz um pouco além Talhando feito um artesão A imagem de um rapaz de bem
Olha ali, quem tá pedindo aprovação Não sabe nem pra onde ir Se alguém não aponta a direção Periga nunca se encontrar Será que ele vai perceber? Que foge sempre do lugar Deixando o ódio se esconder
Talvez se nunca mais tentar Viver o cara da TV Que vence a briga sem suar E ganha aplausos sem querer
Faz parte desse jogo Dizer ao mundo todo Que só conhece o seu quinhão ruim É simples desse jeito Quando se encolhe o peito E finge não haver competição É a solução de quem não quer Perder aquilo que já tem E fecha a mão pro que há de vir.
Se é razoável eu não sei. Posso afirmar que aprecio muito o direito de gozar férias de 60 dias, pois, a final de contas, desempenho uma carga de trabalho estressante.
Não só magistrados e membros do MP desfrutam de tal regalia. Os parlamentares também.
Sobre essa questão, ao que parece, o Sr. Juarez Medeiros é contra tal direito, não obstante, fica a indagação, pois muitas pessoas gostariam de saber. O que o ilustre membro do MP timbira faz com os 30 dias a mais de férias que anualmente tem direito e o respectivo abono?
"Magistrado, os leitores deste blog gostariam de saber..."
(Lamentamos não poder liberar o comentário assim iniciado. O editor do blog esclarece que não são publicados cometários anônimos. Somos gratos pela compreensão).
3 comentários:
Composição: Marcelo Camello
Olha só, que cara estranho que chegou
Parece não achar lugar
No corpo em que Deus lhe encarnou
Tropeça a cada quarteirão
Não mede a força que já tem
Exibe à frente o coração
Que não divide com ninguém
Tem tudo sempre às suas mãos
Mas leva a cruz um pouco além
Talhando feito um artesão
A imagem de um rapaz de bem
Olha ali, quem tá pedindo aprovação
Não sabe nem pra onde ir
Se alguém não aponta a direção
Periga nunca se encontrar
Será que ele vai perceber?
Que foge sempre do lugar
Deixando o ódio se esconder
Talvez se nunca mais tentar
Viver o cara da TV
Que vence a briga sem suar
E ganha aplausos sem querer
Faz parte desse jogo
Dizer ao mundo todo
Que só conhece o seu quinhão ruim
É simples desse jeito
Quando se encolhe o peito
E finge não haver competição
É a solução de quem não quer
Perder aquilo que já tem
E fecha a mão pro que há de vir.
Patrício Ribeiro Félix
Se é razoável eu não sei.
Posso afirmar que aprecio muito o direito de gozar férias de 60 dias, pois, a final de contas, desempenho uma carga de trabalho estressante.
Não só magistrados e membros do MP desfrutam de tal regalia. Os parlamentares também.
Sobre essa questão, ao que parece, o Sr. Juarez Medeiros é contra tal direito, não obstante, fica a indagação, pois muitas pessoas gostariam de saber. O que o ilustre membro do MP timbira faz com os 30 dias a mais de férias que anualmente tem direito e o respectivo abono?
Gilberto de Moura Lima, magistrado
"Magistrado, os leitores deste blog gostariam de saber..."
(Lamentamos não poder liberar o comentário assim iniciado. O editor do blog esclarece que não são publicados cometários anônimos. Somos gratos pela compreensão).
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