segunda-feira, 6 de julho de 2009

Trouxas

Alguns têm alergia a saponáceos, outros relutam no caminho da fonte. (Esqueço de propósito que, hoje, dominam as máquinas de lavar). A verdade é que há roupa no cesto do Ministério Público. Quem se apresenta?

Em reportagem na Folha de São Paulo (06/07), o jornalista Frederico Vasconcelos aponta algumas trouxas. Confira:

Criado em 2004 para exercer o controle externo do Ministério Público, o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) é uma espécie de xerife sem munição que não sabe o que acontece nas suas barbas. O órgão é pouco conhecido, enfrenta resistências e sua atuação deixa a desejar, até para os que aprovam seu funcionamento.

"A cúpula do CNMP não tem a menor ideia do que acontece nos Estados", diz o procurador da República Celso Três, de Santa Catarina. Ele acha "um escândalo" o conselho ainda não ter instituído correições obrigatórias (visitas periódicas dos corregedores às unidades) e critica "a passividade" diante do "descalabro salarial nos Ministérios Públicos estaduais".

Três diz que, em Santa Catarina, todos os promotores recebem auxílio-moradia, e, no Rio de Janeiro, há promotores ganhando até R$ 36 mil mensais. Leia +

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