Há um cheiro de silêncio mofado
como o dos velórios
Há gritos reprimidos no ego
da esquizofrenia das conquistas
Há esperança ensandecida
de que torne a loucura da vida normal
Não esperem atirar a última pedra
contra o templo da hipocrisia
A primeira perpassa o tempo e os homens:
o poder é de senhores e servos. Sirvam-se!
Um comentário:
Não há cheiro de corpo suado
... correndo atrás da nomeadora
Não há gritos contidos
... eles são ouvidos... de longe
A esperança ensandecida
faz promessas...
e os servidores são conclamados: há novenas a pagar
O poder... ah, o poder
Podre poder
Poder podre
Pobre!
Mas até o dia do juízo final...
Muitas almas serão atormentadas
Rezemos.
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