quarta-feira, 26 de maio de 2010

(re)agir

Quando é que vamos nos preocupar com isso, ou isso não é motivo para preocupações no presente? Que venha o futuro, ébrio e insano. Pior é na Rússia, com seus 6 milhões de alcoólatras, dirão os sábios de plantão. Lá, com a vodca no sangue, a expectativa de vida entre os colegas de Yeltisin, nas últimas duas décadas, caiu de 64 para 59 anos. Mas, aqui, no olhar do presente e em qualquer cenário que se projete, a regra é essa: bebida traz alegria, prazer, felicidade. Tudo de bom. As facadas, os tiros, os acidentes, os espancamentos domésticos, o rififi de todo final de noite ou de semana é coisa de mal-educados. Seis por cento do consumo de álcool no Brasil é feito por adolescentes de 14 a 17 anos. Devemos (re)agir ou esperar o porre aumentar? Ou, talvez, este seja mais um daqueles problemas “dos outros”.

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