A força está com o eleitor. É ele quem julga candidatos e propostas. Sopesa-lhes as virtudes, confere-lhes as intenções e os interesses, aplica-lhes o veredicto. O consciente age assim. Isola as tricas e futricas de campanha e examina, também, que compromissos já foram anteriormente respeitados ou desrespeitados pelos pretendentes.
Em certo sentido, o candidato, não o eleitor, deve ir a leilão. No vídeo abaixo, mutatis mutandis, livrar a cara de quem espezinhou seus direitos, desrespeitou seus colegas, distorceu o justo, negligenciou a isonomia para privilegiar o grupismo, o familiarismo, o favorismo, o convenhamos, é converter-se em carcereiro da própria liberdade.
Em nosso meio, bem poucos são os que por amizade, simpatia, retribuição, ignorância, desleixo, livram a cara do lobo em pele de cordeiro. Ainda bem. Travamos um combate de idéias, publicamente. Que ninguém se perturbe com ares bicudos, olhares torcidos, palavras malsãs, promessas de vendeta, pois só um tolo pensaria contentar a todos.
Os candidatos devem ter ciência que na natureza só se colhe o que se planta. Quem tem a força?
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