A não ser no cinema, policiais não são super-homens. São de sangue e dívidas, família e crenças. Têm jornada de trabalho e direito ao ócio. O modelo de policiamento há muito implantado em nossas pequenas e médias cidades descamba para o trágico. São (só, somente só) dois ou três policiais para tudo e pra todos os dias e horários; quase sem estrutura, quase sem motivação, quase sem comando, atraindo a ira dos contribuintes que, nos momentos mais insólitos, não conseguem tê-los ao alcance. Policiamento preventivo, então, é luxo. Simples, não há policiais. Basta perguntar ao Comandante o efetivo que ele tem e o que ele precisaria ter.
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