Não vemos naquelas faces grossas e enrugadas menos que dor e um sentimento de abandono. À nossa frente, nem lacrimejam, com vergonha da confissão de suas tolices. Vítimas dos que chegam com a lábia das hipnoses e, por razões irritantes à razão posteriormente refeita, desmontam as grades naturais da desconfiança que ao pobre sempre faz falta.
A fala envolvente anuncia governos ou bancos, ou méritos ou favores, ou sorteios imaginários; alcançam progressivamente os documentos periféricos até pinçarem a joia da cobiça: o cartão magnético e a senha.
Frouxa a suspeita, levantam um argumento do decálogo da enganação e, no instante seguinte, sacam empréstimos pessoais, deixando idosos e viúvas com o encargo de quitarem mensalmente a parcela do furto de que acabaram de ser vítimas.
Preferem no Bradesco, porque não há câmeras registrando o movimento em seus terminais. Desaparecem só até amanhã, quando colherão outras vítimas em seus palpos, amanhados nas facilidades da tecnologia.
Um comentário:
Ei grande homem, vi essa notícia ontem e pensei que você até deve estar sabendo mas resolvi passar o link de qualquer forma, já que ocnsidero do âmbito deste blog: http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/judiciario/o-tj-da-terra-de-sarney/
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