"Bola (im)prensada é da defesa!" Todo peladeiro já ouviu esta “súmula” em futebol de várzea. Falsa, por sinal. Mesmo assim, é gritada pela zaga, pra ver se cola. A regra, em verdade é outra.
Temos um número razoável de feriados nacionais, somados aos dos estados e municípios. Surgiram sob razões culturais e políticas, mas alguns já perderam sua alma. Por exemplo, 28 de julho, adesão do Maranhão à independência (1823). Todo ano surpreende, pois ninguém lembra.
Em algumas cidades, além dos oficiais, vingam os feriados pela morte da avó, filho, pai, irmão... de algum político ou pessoa de destaque, quando já seria de bom tamanho a simples decretação de luto oficial.
Quanto mais feriados melhor. É o sentimento da incontável maioria. E detestamos quando algum cai num domingo. Se forem o Natal e o Ano Novo, então, nem se fala, é muito azar.
Um dia, nos próximos 100 anos, a sociedade brasileira vai rediscutir seus feriados. Poderá aumentá-los ou diminuí-los. Não sei. Entretanto, não devemos esperar tanto tempo para discutir os “dias imprensados” que, normalmente, se transformam nos deliciosos “pontos facultativos”, bem saboreados por quem assumiu a missão de servir ao público.
Se o feriado é na quinta-feira, é batata!, contamina a sexta, e deve ir pras cucuias quem precisar de vários serviços.
No seio do ministério público e da magistratura existem, sim, alguns que estão sempre levando serviço pra casa, e que aproveitam bem os feriados para trabalhar em casos que requerem mais atenção.
Não é regra. Na outra ponta, há os que, ao contrário, se o feriado cai numa TQQ — terça, quarta ou quinta —, nem comparecem na comarca, e ficam até 11 dias longe dos ofícios, curtindo seu “imprensadão”.
Gostamos de feriados, ainda mais se emendados com pontos facultativos. Porém, se no futebol, nem sempre a bola imprensada é da defesa, no serviço público devemos dar um basta nessa situação pela qual se há dia(s) imprensado(s) o prejuízo sobra para o cidadão que paga a todos nós.
Temos um número razoável de feriados nacionais, somados aos dos estados e municípios. Surgiram sob razões culturais e políticas, mas alguns já perderam sua alma. Por exemplo, 28 de julho, adesão do Maranhão à independência (1823). Todo ano surpreende, pois ninguém lembra.
Em algumas cidades, além dos oficiais, vingam os feriados pela morte da avó, filho, pai, irmão... de algum político ou pessoa de destaque, quando já seria de bom tamanho a simples decretação de luto oficial.
Quanto mais feriados melhor. É o sentimento da incontável maioria. E detestamos quando algum cai num domingo. Se forem o Natal e o Ano Novo, então, nem se fala, é muito azar.
Um dia, nos próximos 100 anos, a sociedade brasileira vai rediscutir seus feriados. Poderá aumentá-los ou diminuí-los. Não sei. Entretanto, não devemos esperar tanto tempo para discutir os “dias imprensados” que, normalmente, se transformam nos deliciosos “pontos facultativos”, bem saboreados por quem assumiu a missão de servir ao público.
Se o feriado é na quinta-feira, é batata!, contamina a sexta, e deve ir pras cucuias quem precisar de vários serviços.
No seio do ministério público e da magistratura existem, sim, alguns que estão sempre levando serviço pra casa, e que aproveitam bem os feriados para trabalhar em casos que requerem mais atenção.
Não é regra. Na outra ponta, há os que, ao contrário, se o feriado cai numa TQQ — terça, quarta ou quinta —, nem comparecem na comarca, e ficam até 11 dias longe dos ofícios, curtindo seu “imprensadão”.
Gostamos de feriados, ainda mais se emendados com pontos facultativos. Porém, se no futebol, nem sempre a bola imprensada é da defesa, no serviço público devemos dar um basta nessa situação pela qual se há dia(s) imprensado(s) o prejuízo sobra para o cidadão que paga a todos nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário