“—Quero falar com o dono, o gerente, o supervisor, o encarregado.” Dizemos assim para irmos direto a quem deve tomar conhecimento ou providências. Porém, só funciona quando existe esse dono, gerente, ou coisa que o valha, e que tenha interesse no sucesso do seu empreendimento. Fora disso, a resposta é “vá!”. Ao caos.
O lógico seria o cuidado com o que é público ou de uso coletivo. Não é assim, nem sabemos quando o será.
Além disso, o cidadão não sabe como e a quem se dirigir para cobrar ações no dia-a-dia. Muito do que ele vê, não tem a quem reclamar. Identifica pequenos grandes problemas que se arrastam por anos a fio sem que os administradores e seus tentáculos tomem qualquer providência. É como se estes morassem noutro habitat.
O sentimento de impotência corrói a alma do citadino, ainda mais porque sabe que mesmo que faça seu reclamo chegar a algum gabinete, a solução custará tempo em demasia.
Um caso concreto, entre centenas. A foto logo abaixo. Uma parada de ônibus parcialmente vandalizada, sem telhado, sem proteção contra o sol ou a chuva (e que inverno rigoroso!), em local para onde, diariamente, acorrem centenas de pessoas: o fórum da Justiça Federal, na Areinha.
O lógico seria o cuidado com o que é público ou de uso coletivo. Não é assim, nem sabemos quando o será.
Além disso, o cidadão não sabe como e a quem se dirigir para cobrar ações no dia-a-dia. Muito do que ele vê, não tem a quem reclamar. Identifica pequenos grandes problemas que se arrastam por anos a fio sem que os administradores e seus tentáculos tomem qualquer providência. É como se estes morassem noutro habitat.
O sentimento de impotência corrói a alma do citadino, ainda mais porque sabe que mesmo que faça seu reclamo chegar a algum gabinete, a solução custará tempo em demasia.
Um caso concreto, entre centenas. A foto logo abaixo. Uma parada de ônibus parcialmente vandalizada, sem telhado, sem proteção contra o sol ou a chuva (e que inverno rigoroso!), em local para onde, diariamente, acorrem centenas de pessoas: o fórum da Justiça Federal, na Areinha.
Acorda!
Presumo até que dirigentes da Justiça Federal possam ter percebido o drama de sua clientela e oficiado ao Município. Entretanto, presumo, também, que não exista uma prática administrativa de limpeza, manutenção e recuperação de abrigos e outras coisas, em nossa cidade. Sendo assim, com ofício ou sem ofício, o cidadão ficará ao relento, até que sejam vencidas todas as etapas de planejamento, licitação e execução “do nosso grande projeto a-bê-ou-cê”, que será implementado até o final........ do ano que vem.
É uma parada!
2 comentários:
O que interessa é a Copa, o milagre moderno de 2014. Ou então empurram o problema para as misteriosas verbas do PAC, do PEC, do PIC, do PLOC!... a bolha estourou.
Salve Juarez!
O que mais faz falta em São Luís na minha opinião é o cuidado com os detalhes.
Sinto isso não só da parte do poder público, mas também dos cidadãos.
É a ausência de uma rotina de manutenção de praças, pontos de ônibus etc.
Também é a falta de cuidado do morador com sua calçada, com a frente de sua casa, com o parquinho(?) da vizinhança.
Um abraço.
Rodrigo Bastos Raposo.
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